Resenha: Firelight - Sophie Jordan

Firelight
Autora: Sophie Jordan
Editora: Agir
Páginas: 272
Sinopse:  A jovem Jacinda é especial. Além de pertencer a uma espécie descendente de dragões cuja maior habilidade é poder alternar entre a forma humana e a animal - os draki -, ela é uma das únicas de seu clã que consegue cuspir fogo. Quando uma atitude rebelde ameaça a existência dos outros membros de sua comunidade, ela e sua família têm que fugir e viver disfarçadas entre os humanos. Na nova escola, Jacinda precisará esconder seu segredo de todos e aprender a controlar seu espírito draki, que teima em se manifestar logo na presença do belo e charmoso Will, um caçador de dragões. Os dois se apaixonam e irão fazer de tudo para que os muitos segredos e diferenças que os separam não os impeçam de viver esse amor. 

O que achei: Firelight por muitos é colocado como "Crepúsculo dos dragões". Eu sou grande fã de crepúsculo. Não tenho vergonha nem uma de dizer isso. Então fui empolgada conhecer a história já que sinto falta de romances com seres sobrenaturais hahah (preciso comprar o dois de Instrumentos Mortais falando nisso!!). Voltando, o inicio do livro é lindo! Fala sobre liberdade em uma cena muito fofa da Jacinta voando junto com uma amiga Draki. É então que ela percebe que elas estão sendo seguidas por caçadores, então para ajudar a amiga (mais lenta que ela) ela resolve distrai-los e assim é ferida em uma das asas. Cai e se esconde até que um caçador a vê. Will. O lindo, tesudo, irresistível, mágico, arrasador hahah e ela é "capturada", mas não fisicamente e sim no coração. Confesso que eu li umas duas vezes a cena para ver se era isso mesmo. A cena em que Jacinta pensa sobre as sensações que está sentindo ao ver aquele caçador lindo é... Broxante. Confesso. Não sou cética com amores a primeira vista, mas vamos dar uma olhadinha no contexto ali né? Ela está ferida, sabe que ele está ali para capturá-la (fisicamente) e ela fica ali quase derretendo toda (me lembrou 50 tons de cinza sério hahah). Não sou fã de grandes enrolações, mas confesso que o meu primeiro pensamento depois desse encontro de Jacinta e Will foi: "Ok. Isso foi mais rápido que o casamento da Carolina e do Alex" (me referindo ao primeiro encontro/transa/casamento em três dias do casal sem noção de Verdades Secretas). Eles tem o momento ali "quase se tocando" "sentindo todas as coisas" e etc até que ele é chamado e quando diz que "não encontrou nada alí" vai embora e ela se derrete ainda mais.
Depois de sair daquela situação ela é encontrada pelo chefe (rei) do seu clã de Drakis, o príncipe e sua mãe. O rei promete uma grande "decisão/punição" sobre o feito dela. É então que ela é surpreendida pela mãe dizendo que elas e a irmã de Jacinta devem fugir e viver entre os humanos e com o tempo o seu Draki irá "adormecer" como o seu próprio. Jacinta fica super revoltada e esse foi um momento que eu fiquei ??????? como assim mana? Ela vive reclamando antes de como está sufocada alí sem a liberdade que deseja, está prometida a casar com um príncipe que não deseja (falou várias vezes sobre o inferno que seria já que ele é super controlador) de esperarem muito por ela por ela ser especial até entre os drakis pelas supas habilidades. Aí deu piti e foi a típica personagem adolescente CHATA e mimizenta. Mesmo assim a família vai morar em outro local, em uma acomodação modesta e na escola ela encontra quem? WILL, O IRRESISTIVEL. Gente.. Eu até gosto de um coraçãozinho acelerado e tal.. Mas a Jacinta quase pega um santo quando ver o Will. Tanto que quase estraga o segredo da família virando dragão ali mesmo... Enfim. Não vou falar mais nada para não dar spoiler. Sobre a autora, ela tem um ritmo de escrita bem gostoso, você não sente o tempo passar e consegue ler várias páginas sem sentir. Talvez esse fator seja o culpado pela minha sensação de "meu deus já?". Tudo muito rápido. E achei a construção de personagens um pouco falha. Todos tinham muitos defeitos a não ser Jacinta e Will... Não sei se no futuro ela fará algum uso da irmã para o mal. Pode ser. A mãe eu realmente não entendi bem. Outro ponto foi que eu simplesmente não consegui visualizar na minha cabeça a imagem dela como draki.. Ou eu imaginava uma coisa meio Oregon kkkk ai ela falava do cabelo, ai eu colocava uma cabeça no meio... Bem. Não rolou. 
Sobre a edição... MEU DEUS QUE LIVRO LINDO! A editora Agir caprichou (não sei se as capas dos outros são assim), próximo aos olhos da mocinha da capa tem uma textura áspera nas escamas. Gente que cuidado! Acho lindo quando as editoras fazem isso. 
E essa epígrafe? Até postei lá no instagram a coisa linda que é. Combinando super com a história ♥

Bom gente, é isso. Abandonar um livro não é fácil. Eu me sinto mal pelo autor, pelo livro e por mim. Espero um dia pegar novamente Firelight. Em um outro momento e não em uma maratona. Já houveram livros que abandonei no passado e quando li novamente, um tempo depois, adorei e não entendi porque fiz e senti aquilo antes... Mas a vida é assim, a leitura é sobre prazer, sobre amar e marcar aquele momento de leitura para sempre.. E sou sempre a favor de não fazer nada "obrigada", sendo assim preferi não ler "de qualquer jeito" só para "terminar logo" e não absorver coisas que o livro possa me oferecer. Firelight não é um livro ruim, mas também não marcará a sua vida para sempre (eu nem acho que o objetivo de um YA seja esse), mas acima de tudo merece ser lido com amor. E este amor, infelizmente não pude dar para ele nesse momento. Então é isso... Firelight! Nos vemos por aí! 

Alguém já leu? Gostou? 

Beijos!



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