Resenha: Muito Mais Que 5inco Minutos - Kéfera Buchmann

Muito Mais Que 5inco Minutos
Autor: Kéfera Buchmann
Ano: 2015
Páginas: 144
Editora: Paralela
Sinopse:  Você conhece a Kéfera? Pois deveria! Com 22 anos, Kéfera Buchmann reúne quase doze milhões de seguidores nas suas mídias sociais (YouTube, Facebook, Twitter e Instagram). Só o seu canal no YouTube, “5inco minutos” (procura aí na internet), tem cinco milhões de assinantes e é o quarto mais visto do Brasil. Tá achando pouco? Ela ainda recebe diariamente centenas de mensagens de fãs do Brasil todo e é parada na rua a todo momento. Se o YouTube é de fato a nova televisão, como acha muita gente, hoje Kéfera é o equivalente aos antigos astros globais. Tão conhecida e amada quanto eles. Neste livro, que tem literalmente a sua cara, Kéfera parte de sua vida para falar de relacionamentos, bullying, moda e gafes e conta uma série de histórias divertidas com as quais é impossível não se identificar.

O que achei


"Este não é um livro revolucionário. Não espere nenhuma história revolucionária que virou o mundo de cabeça para baixo."

Kéfera Buchmann é uma personalidade do youtube. Com quase 12 milhões de seguidores nas redes sociais, resolveu escrever o livro "Muito mais que 5inco minutos" (alusão ao seu canal no yt 5inco minutos) para contar a sua história antes de tudo.
Este é um livro para os fãs. Como ela mesmo diz na introdução. Um livro para aqueles que a amam e aqueles que a conhecem mais ou menos (haha). Eu me encaixo nessa categoria, confesso que mesmo sendo uma viciada em youtube, eu não sabia quem era a Kéfera ate pouco tempo atrás. Sempre via o nome em vários canais "chama a kéfera" e eu ficava "meu deus quem é essa?!" Ate que: Um dia eu resolvi visitar o seu canal e olha: Viciei! A Kéfera e engraçada sem ser caricata, é criativa e muito interessante.

Quando vi o grande movimento e cima da publicação do seu primeiro livro, fiquei curiosa e já quis ler!
O livro é engraçado e irreverente bem do jeitinho "Kéfera" de ser! Eu praticamente escutava a voz dela durante a leitura. Que todos que acompanham o seu canal sabem bem do que estou falando haha.
Como ela mesmo disse, "Muito mais do que cinco minutos" não tem a pretensão de ser um livro que mudará a sua vida e sim ser um livro que contará a história de uma menina de 22 anos e antes. Sobre seus desejos, seus sonhos, a sua infância e sobre as suas lembranças com gostinho de saudade. No livro, temas como bullying, tdah, respeito aos professores, adolescência, cobrança de ser popular (e o que você pode ser capaz para realizar isso), primeiro beijo, primeiro amor, primeiro pé na bunda haha. E eles são abordados de uma forma bem interessante e descontraída. Com leveza e como se fosse um bate papo com o leitor. O que eu acho muito bom, tendo em vista que muitos dos fãs da youtuber são jovens. Fora, claro, vários momentos engraçados da vida dela (a cena da depilação é muito boa! Quase morri de rir Haha). O livro não é sobre o canal, apesar de ter acontecimentos ate o dia que ela gravou o primeiro vídeo. Então eu acho que deve vir outro livro em breve.

Ah! E no livro tem muuuuitas fotos dela em poses engraçadas.

Uma leitura bem rapidinha! Gostei bastante.

Sobre a autora:

Kéfera, nasceu e cresceu em Curitiba, Paraná, onde concluiu seu ensino fundamental e médio.
Em 25 de julho de 2010, Kéfera lançou o seu primeiro vídeo monólogo em seu canal no YouTube (5inco Minutos), intitulado "Vuvuzela". Daí pra frente, vieram inúmeros vídeos semanais no canal, hoje um com mais views. O canal "5inco Minutos" surgiu sem pretensões da atriz, mas logo tomou força. A mãe de Kéfera, Zeiva Buchmann passou a aparecer em alguns dos vídeos do canal e agradando seus inscritos

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Resenha: Quando Cai o Raio - Meg Cabot

Quando Cai o Raio (Desaparecidos #1)
Autor: Meg Cabot 
Ano: 2011 
Páginas: 272
Editora: Galera Record
Sinopse: Mandaram que eu escrevesse um relato, em primeira pessoa, sobre o que aconteceu comigo, falando toda a verdade e nada mais do que a verdade. Então tá. O que aconteceu comigo: fui atingida por um raio. Tudo culpa da Ruth, que resolveu que queria voltar da escola andando, para queimar uns quilinhos... Acabou que eu é quem fui queimada. Ninguém acreditou em mim, nem eu mesma, pra ser sincera. Eu não estava me sentindo mal, não tinha nenhuma marca ou machucado... Nem estava chamuscada! Mas logo as coisas começaram a mudar. Quando acordei no dia seguinte, de alguma forma sabia onde estavam as duas crianças cujas fotos estampavam a caixa de leite, aquelas do Disque-Desaparecidos, sabe? Pois é. Eu tinha certeza absoluta sobre onde elas estavam. O problema é que eu achava que estava fazendo uma coisa boa! Liguei para o Disque-Desaparecidos e avisei à simpática senhorinha onde estavam essas duas crianças, e depois mais outras... Até que dois não-tão-simpáticos agentes federais apareceram na minha escola para conversar comigo. Até parece! Agora sou foragida da justiça, tenho que ajudar um dos meninos que foram encontrados e ainda preciso disfarçar o quanto o motoqueiro da sala de detenção mexe comigo. Ainda bem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar... Certo?


O que acheiJess é uma adolescente de 16 anos. Um dia ao voltar de um dos castigos, a sua amiga Ruth tem a brilhante ideia de ir caminhando para casa afim de perder algumas calorias. Porém, no meio do caminho começa uma tempestade e elas vão se esconder em uma cobertura de metal mesmo sabendo que é perigoso por atrair raios. Até que: Um raio cai na arquibancada e a atinge. E Jess não sente nada.

Ao ir para casa conta o que aconteceu, mas ninguém acredita nela já que não há nem uma marca no seu corpo. Bem. Uma marca de saída do raio pelo menos. 
No outro dia acorda tendo duas certezas: Uma que não tinha morrido e outra que saiba onde estavam Sean O'Hanahan e Olivia Maria D'Amato. Duas pessoas que ela nem ao menos conhecia. Jess vai com bad boy Rob ate um dos locais e encontra Sean. Assim então, dia após dia ela liga para o 0800 de crianças desaparecidas e conta onde elas estão.
Ate que, uma dupla de agentes do FBI aparecem na sua escola para descobrir como ela sabe dos paradeiros. 
E agora? Jess parece ter se metido em uma confusão maior do que as que costuma me meter. Será que vão acreditar na sua história? 
Acontece que sim. E Jess de uma adolescente encrenqueira da escola vira a "Tocada pelo dedo de Deus" é a partir dai ela vai se meter em encrenca atras de encrenca junto com o pequeno Sean, o menino que Jess "ajuda" e que acabou o metendo em apuros e agora precisa tirá-lo dessa Rosto com lágrimas de alegria gente! Esse livro é demais! Confesso que tenho uma verdadeira relação de amor e ódio com a Meg Cabot. Existem livros dela que eu amo e também livros que eu odeio. Eu nunca sei o que esperar e por isso acabo evitando a autora por muitas vezes. Porém, "Quando Cai o Raio" é muito bom! 
Engraçado sem ser infantil ou caricato. Sobre a protagonista, eu gostei demais dela Dois corações. Rob o motoqueiro "caipira" é um adendo e tanto! Os dois formam um casal bem delicinha de se acompanhar. E Sean? Ah amei!
Este é o 1º de uma serie chamada "Desaparecidos". A serie é composta por 5 livros e aqui no Brasil 4 livros já foram publicados pela Editora Record Rosto sorridente com olhos sorridentes já quero todos! Coração preto grosso 
"Sim, claro, eu tinha sido tocada pelo dedo de Deus mesmo. A pergunta era: qual dedo?"
Ps. E COMO não amar um livro que cita Arquivo X e amorzinho Mulder/Scully? Dois coraçõesCoração preto grosso

Sobre a autora

Meggin Patricia Cabot, mais conhecida pela abreviação Meg Cabot ou Patricia Cabot ou pelo seu pseudônimo Jenny Carroll (Bloomington, 1 de fevereiro de 1967), é uma escritora estadunidense. É mundialmente famosa por ser autora de mais de 60 livros, dentre os quais seu maior bestseller é a série de dez volumes O Diário da Princesa. Atualmente Meg vive com seu marido e sua gata de um olho só chamada Henrietta em Nova Iorque. Quando jovem, Meg passava horas a fio lendo as obras completas de Jane Austen, Judy Blume e Barbara Cartland. Munida com seu diploma de graduação em Artes na Universidade de Indiana, Meg se mudou para Nova Iorque, com a intenção de seguir uma carreira de ilustradora autônoma. A ilustração, entretanto, logo cedeu lugar à verdadeira paixão de Meg - a composição literária

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Resenha: Morte na Mesopotâmia - Agatha Christie

Morte na Mesopotâmia
Autor: Agatha Christie  
Ano: 2014
Páginas: 242
Editora: Nova Fronteira
Sinopse: A enfermeira Amy Leatheran é contratada para se juntar a uma expedição arqueológica no Iraque. Mas sua função ali tem bem pouco a ver com ruínas e artefatos: ela deve vigiar de perto a bela Louise Leidner, que está cada vez mais apavorada com a ideia de que talvez seu ex-marido não esteja tão morto quanto acreditava. Louise pode estar imaginando coisas. Mas o fato é que, uma semana após a chegada da enfermeira, a mulher é encontrada morta no próprio quarto, e agora cabe a Hercule Poirot identificar o assassino. Quem terá sido? Tudo indica que o culpado está entre os membros da equipe de cientistas.

O que achei
"Não tenciono ser escritora nem saber nada da arte de
escrever. Traço estas linhas só porque o dr. Reilly me pediu.
Não sei explicar direito, mas quando o dr. Reilly nos pede para
fazer alguma coisa, é impossível recusar."

Morte na Mesopotamia é narrado pela enfermeira Amy Leatheran como um fato que ocorreu quatro anos antes e precisa ser contato com clareza pois boatos diziam que provas relevantes haviam sido suprimidas.
Amy passa a relatar então desde o momento que é contratada para ir para Bagdá pelo Dr. Leidner para cuidar da sua esposa Louise Leidner, uma senhora atormentada com estranhas visões e cartas misteriosas enviadas por um ex marido que todos pensam estar morto. Louise parece temer que algo terrível aconteça com ela.  


"Eu estou com medo de ser assassinada!" 


A princípio Amy não entende qual possa ser a "doença" que afeta a bela senhora. Louise desconfia de todos os homens que aparecem observá-la, vê homens em sua janela e escuta barulhos suspeitos. Amy acredita ser uma crise de nervos, esta que parece estar incomodando todos ao seu redor na escavação. Louise não é tão bem-quista como o marido acredita pelos seus colegas." A senhora conta para a enfermeira a sua história do passado e de quem poderia estar enviando cartas ameaçadoras para ela dizendo que vai matá-la caso ela se case de novo, que ela lhe desobedeceu e que irá pagar. E as ameaças continuam até mesmo depois dela ir com o marido para Bagdá. Que ela não poderia se esconder e que iria morrer. Até que uma ultima. Uma semana antes de Amy ser contratada chega uma carta, escrita a mão com um simples "cheguei".
Amy começa a ver que os temores de Louise não são uma simples crise de nervos. Só que é tarde demais. A sua paciente é encontrada morta em um quarto que ninguém poderia ter entrado.  
A polícia investiga o crime, mas nada parece apontar para uma solução e os investigadores falam do nome de uma pessoa que seria capaz de solucionar esse crime: Hercule Poirot.


"Sei que é um choque, mas é preciso ser encarado. O assassino não veio de fora... então, deve ter vindo de dentro. Tudo indica que a sra. Leidner foi assassinada por um membro de sua própria expedição."


E claro, como um verdadeiro farejador de misteiros, Hercule Poirot está pelas redondezas e vai ate o local afim de saber mais sobre a escavação, e a tempo de liderar a investigação!
Com evidências mínimas, apenas uma mancha de sangue, Poirot inicia a busca pela resolução do crime, claro, contando com a ajuda de uma empolgada enfermeira Amy.
As investigações seguem a linha Poirot. Todos são suspeitos ate que as evidências provem ao contrário.
Só que: O que é um assassino sem as evidências para incrimina-lo? 
Como? Só lendo para descobrir!


"Quando a gente o enxerga, dá vontade de rir! Parece um personagem de teatro ou de cinema. Para começo de conversa, não mede mais do que, digamos, 1 metro e 63 – um homenzinho excêntrico e roliço, já bem maduro, com um formidável bigode e a cabeça oval. Parece o cabeleireiro de uma comédia teatral! E era esse sujeito que ia descobrir quem matou a sra. Leidner!"
Ah eu adorei esse livro! Eu gosto quando você sabe um pouco mais da vida das pessoas antes do crime em questão.  E claro amei porque eu sou completamente apaixonada por descobertas arqueológicas e objetos misteriosos então este livro foi um verdadeiro prato cheio pra mim. Fora as análises psicológicas dos personagens que foram maravilhosas. Espero que mais livros dela sejam assim. 
“E assim tudo se explica, tudo se encaixa... Com perfeição psicológica."
Sobre o final: MEU DEUS!! Se o Assassinato de Roger Ackroyd já tinha me deixado boba, este aqui foi verdadeiramente incrível! A forma que Poirot relatou as justificativas.. Deus! Chegou até a ser bela!

  "Eu brinco mademoiselle, e acho graça. Certas coisas, porém, não tem nada de engraçado. Já aprendi muitas coisas em minha profissão. E uma delas, a mais terrível, é esta: O crime é um hábito." 



As resenhas sobres os livros da Agatha infelizmente tendem a ser pequenas, pois como se trata de um mistério, é difícil discutir os fatos e se ver livre de dar indícios sobre o culpado. 


Recomendo! 

Sobre a autora:

Dame Agatha Mary Clarissa Mallowan (Torquay, 15 de Setembro de 1890 — Wallingford, 12 de Janeiro de 1976), mundialmente conhecida como Agatha Christie, foi uma romancista policial britânica, autora de mais de oitenta livros. Seus livros são dos mais traduzidos de todo o planeta, superados apenas pela Bíblia e pelas obras de Shakespeare, com mais de 4 bilhões de cópias vendidas em diversas línguas. Conhecida como Duquesa da Morte, Rainha do Crime, dentre outros títulos, criou os famosos personagens Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence Beresford e Parker Pyne, entre outros.

Sobre a edição: Essas novas edições da nova fronteira são lindas! Super coloridas, com ilustrações, folhas amareladas, boa diagramação e capa dura! A unica coisa que eu não gostei foi que, diferente do Assassinato no Expresso Oriente, as folhas desse volume são um pouco finas e dá pra ver a sombra da outra página. Nada que atrapalhe a leitura, mas me incomoda um pouco.

Nas telinhas:



Em 2001 foi feita uma adaptação do livro para a série Agatha Christie's Poirot. "Morte na Mesopotâmia" é o 2º episódio da 8º temporada.






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Resenha: Louca Por Você - A. C. Meyer

Louca Por Você (After Dark #1)
Autor: A. C. Meyer
Ano: 2014
Páginas: 208
Editora: Universo dos Livros
Sinopse: Julie tem dois grandes sonhos: cantar profissionalmente e fazer com que Daniel a enxergue como mulher. Ele é o charmoso dono do badalado bar After Dark e se diz avesso a compromissos, sempre pronto para noitadas casuais. Em uma noite de muito movimento, o estabelecimento se vê sem um vocalista para dar continuidade à programação musical, e Julie é colocada por um dos sócios de Daniel à frente da banda para resolver o problema. Mas a voz e a presença de palco da nova cantora encantam o público... e também o atraente garanhão. Descontrolado de ciúmes, Daniel está disposto a usar toda a sua autoridade para tirar Julie dos holofotes e dar uma chance ao seu verdadeiro amor. Ele só não contava com as investidas insistentes de Alan, o sexy guitarrista da banda, que resolveu fazer de tudo para conquistar o coração da nossa mocinha. Será que o sonho de Julie finalmente vai se concretizar com Daniel ou seu verdadeiro príncipe encantado é o guitarrista sensual?


O que achei"Louca por você" como a grande maioria dos New Adults da vida é sobre clichês. Não reclamo, eu costumo falar que devemos ler cada estilo de acordo com o que eles podem oferecer pra gente. 
A história começa com Julie, uma mulher de 28 anos, orfã de pai e mãe e que encontrou na família da melhor amiga uma nova família.
Ela no conta como é apaixonada pelo irmão da sua melhor amiga (ding), o cara mais "comedor" da cidade (ding ding) e que a vê como a sua irmã mais nova (ding ding ding). Um festival de clichês não é? Haha mas gente. Quem não gosta de um clichê? Eu adoro. 
No início eu fiquei um pouco apreensiva dela ser aquelas protagonistas chatinhas e bobas em nome do amor de infância. Ok. Ela é. Mas eu gostei de ver ela comentando dos outros carinhas haha apesar daquele mimimi desnecessário de "Danny não deixa eu cantar na banda do bar...". Claro. Você tem 28 anos e se ELE não deixa, você não pode.
Até que um dia o mocinho vai viajar para ver uma possível filial para o bar e os amigos responsáveis passam um perrengue pois o vocalista da The Band simplesmente resolve ir buscar encontrar o seu lado espiritual e vai embora. É então que depois de muito insistir eles a deixam cantar na noite. Faz o maior sucesso e até Danny fica sabendo da repercussão (sem saber que é ela claro a "gostosa").
Ah! E claro.. Tem a Alan o guitarrista da banca do bar do Danny, o "After Dark", conhecido pela sua forma especial de "tocar a guitarra" haha. (Eu queria um livro dele. Que pena que não tem) que personagem divertido. O livro tem misturas de pontos de vistas entre a Julie e o Daniel. Eu gosto muito disso pois assim podemos saber o que se passa na cabeça do outro e nos livra daquele velho "livro pelo ponto de vista do fulano". E eu confesso que eu sempre sou mais interessada pelo ponto de vista dos personagens masculinos! Haha ainda mais que eles são a "charada" sem sentimentos dos livros do gênero. E foi interessante saber o que o Danny realmente sentia durante o livro. E se no começo eu pensei que ele era um idiota dominador eu me apaixonei depois hahaha ele aparecendo na casa dela bêbado foi fofo. 
Do meio pro final eu achei que o livro meio foi rápido demais, tudo acontecendo, os sentimentos mudado rápido demais e eu achei que eu tinha perdido algo haha mas nada de muito grave. Acredito que não estava acostumada com tantas passagens de tempo e de sentimentos hahah "aí passou 6 meses" "já estamos juntos a nove meses". Outro fato que me incomodou foi que nem de longe eu senti que a Julie tinha 28 anos de idade. Por um todo. O jeito de falar, de agir, de tudo. A autora, mesmo sendo brasileira, resolveu ambientar a história nos EUA, e confesso que isso me fez sentir mais crítica quanto a isso da idade da personagem. Já que nos livros geralmente quem está nessa idade já está sentindo até a crise da meia idade ahahahah. Acredito que ela deveria ter colocado a Julie com 24 anos no máximo!  
Um ponto bem interessante foi a autora ter mencionado coisas atuais como "fulano deu check in" e um "quem você pensa que é? Christian Grey?" Kkkkkkkk ri muito. 
"Louca por você" é engraçado e bem gostoso de ler. A escrita da autora (brazuca!) é bem fluida e envolvente fazendo com que ele seja lido rapidinho! Não tem linguagem "chula" ou pelo menos nada muito sem noção (Deus sabe como algumas pessoas escrevem cenas de sexo... Meu deus) e apesar de alguns personagens serem até forçados e caricatos, são divertidos. 
Tem clichê sim, mas quem liga? A protagonista irrita um pouco a gente sim, mas a grande maioria hoje irrita haha seja do gênero que for. Eu gostei da leitura para passar o tempo e super indico para sair de uma ressaca literária! E gente, a trilha sonora é uma fofura! Eu adoro quando as autoras envolvem música nos seus livros Coração preto grosso️. Tanta música que eu amo e algumas que eu nem lembrava! Rosto sorridente com olhos em forma de coração
Vou ler outros livros da A. C. Meyer e eu amei essa capa da Universo dos Livros! Estou um pouco cansada dessas capas totalmente indecentes (muitas que a história do livro nem tem cenas picantes) haha e essa capa é lindinha e romântica. Amei! Leitura (quase haha) conjunta com a Pam do @contodoslivros. 

Sobre a autora:

A.C. Meyer mora no Rio de Janeiro e é viciada em livros. Com sua mente inquieta, decidiu escrever seus próprios finais felizes. Ela tem a fórmula certa do sucesso para o gênero new adult. Mesclando diversão e romance, atinge o tom das comédias românticas que encantam do começo ao fim. Louca por você, seu romance de estreia, foi um sucesso entre as leitoras. Apaixonada por você promete mais romance e intensidade.


Sobre a edição: Li no Kindle haha, mas eu achei a capa muito lindinha. Confesso que as vezes aquelas capas muito eróticas me incomodam.


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Resenha: Lembra de mim? - Sophie Kinsella

Lembra de mim?
Autor: Sophie Kinsella
Ano: 2009 
Páginas: 400
Editora: Record
Sinopse: Lexi desperta em um leito de hospital após um acidente de carro, pensando que está em 2004, que tem 25 anos, uma aparência desleixada e um namoro desastroso. Mas, para sua surpresa, ela descobre que está em 2007, tem 28 anos, é chefe de seu departamento e sua aparência está impecável. E ainda é casada com um lindo milionário! Ela não pode acreditar na sorte que teve. Mas conforme ela descobre mais sobre a nova Lexi, nota problemas graves em sua vida perfeita. E, para completar, uma revelação bombástica pode ser sua única esperança de recuperar a memória.

O que achei



 "Não seria ótimo se apenas uma vez, apenas uma vez, a vida se ajeitasse magicamente?" 

A Sophie Kinsella é o mais próximo que tenho de autora favorita. Apesar de que eu não gosto de definir isso por não achar que devemos julgar por autor e sim por livro afinal quase sempre tem AQUELE livro meia boca, AQUELA música mais ou menos, AQUELE filme que poderia ter deixado passar... Mas, como ate então eu nunca havia sido decepcionada pela autora, eu me joguei de cabeça. "Lembra de Mim" foi colocado por mim na TBR (to be read) que tenho com a Monique e a Danni por achar que seria um acerto de olhos fechados. O livro começa com Lexi "dente torto" saindo de uma festinha com as melhores amigas e esperando o namorado "Dave Fracassado" até que ao pegar um taxi ela cai no chão e perde a consciência. Ela acorda no hospital e para a sua surpresa o motivo de ela estar ali é outro acidente (agora de carro) e três anos depois do que ela se lembra! É quando ela se desespera em ver que tudo mudou. Não só a sua aparência, a sua vida financeira, a irmãnzinha Amy virou uma vigarista, suas amigas a odeiam (seu apelido agora é vaca-chefe-do-inferno), seu trabalho... Como também... Ela está CASADA! E com um homem que nem ao menos se lembra de conhecer. 
Eric, seu esposo, sua família e os "novos" melhores amigos tentam ajuda-la a lembrar das coisas até que um estranho, que o marido apresente como sendo seu amigo, diz que a ama e que ela o ama também. Que ela não era feliz com o marido e que queria abandoná-lo para que eles ficassem juntos. Lexi não acredita e ao ir embora ele sussurra em seu ouvido: "Você não sabe de nada da sua vida".
E Lexi não sabe mesmo. Não só pela perda da memória. Ela é tudo o que nunca imaginou que seria. É a Lexi "Naja", a Lexi egoísta, fútil, dura e... Infiel. 
"Lembra de mim" é sobre segundas chances. É como você ver a sua vida pelos olhos dos outros e ver o que se tornou. E sentir vergonha disso. Tentar fazer a diferença. 


"Essa não sou eu! Não sou! Eu não sou essa pessoa! Eu não quero ser ela! Lagrimas estavam queimando meus olhos. Eu começo a dar puxões nos prendedores do meu coque, de repente desesperada para acabar com esta situação. Não sou o tipo de pessoa que usa
ternos beges! Eu não sou o tipo de pessoa que usa seus cabelos em um rolo todos os dias. Eu não sou o tipo de pessoa que paga mil libras por vinho. Eu não sou o tipo de pessoa que... que vende seus amigos...''

Eu sou apaixonada pela Sophie Kinsella. Ela sempre tem um jeitinho especial de escrever, colocando momentos engraçados e absurdos que você se identifica mesmo dizendo que não haha. Como falei no início da resenha, Sophie é o que mais se aproxima para mim de autora favorita... Porém desta vez a leitura não rendeu como poderia. Ou eu esperava. Confesso que não sou amante desse plot de "perda de memória + vida nova" a não ser em filmes (De repente 30 ♥) e quis ler esse livro por ser da Sophie. "Lembra de Mim" não é um livro "ruim" ou até mesmo regular, porém em meio a tantos livros ÓTIMOS da autora, ele fica ali na lanterna. Uma leitura agradável e gostosinha estilo Sophie Kinsella. O livro tem 400 páginas que voam! É incrível o poder que a Sophie tem de fazer um livro que flui rápido! Mas se você vai começar a ler os livros da autora, não recomendo começar por este. Acho que a história enrolou um pouco, eu entendo que o plot pedia isso... As coisas irem devagar, mas acho que algumas coisas poderiam ter acontecido logo. O livro não foi tão engraçado como normalmente são os livros dela e esperei um pouco mais do final (apesar da referencia à Bad Day!!! Meu deus uma das músicas da minha vida ♥). 
Recomendo por ser Sophie. E ela ser sim a melhor escritora do gênero. Recomendo o livro para os amantes de livros divertidos e para passar o tempo (o tempo voa em companhia da autora) só esperei mais por ser dela, mas mesmo assim muito bom. Dentro do gênero.

Sobre a autora

Sophie Kinsella (nascida Madeleine Wickham, Londres, 12 de dezembro de 1969) é uma escritora britânica. Foi uma ex-jornalista de economia, com especialização na área financeira e começou uma carreira como escritora. Autora da famosa série Becky Bloom (que virou até filme). Usa o nome de Sophie kinsella para as publicações de livros no estilo Chick lit e o seu nome verdadeiro Madeleine Wickham para livros contemporâneos.



Sobre a edição: Os livros da Sophie todos seguem a mesmo formato. Capa colorida com uns detalhes fofos, páginas brancas (as que não atrapalham), sempre a fonte é diferenciada da normal usada em livros normais e as páginas são bem grossas o que dá aquela alegria de ler um pouquinho e parecer que leu um montão hahahaha. 

Nota no Skoob:

Só porque eu amo ♥

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Resenha: Métrica - Colleen Hoover

Métrica (Slammed # 1)
Autor: Colleen Hoover
Ano: 2013 
Páginas: 304
Editora: Galera Record
Sinopse: Após a perda inesperada do pai, Layken, de 18 anos, é obrigada a ser o suporte tanto da mãe quanto do irmão mais novo. Por fora, ela parece resiliente e tenaz; por dentro, entretanto, está perdendo as esperanças. Um rapaz transforma tudo isso: o vizinho de 21 anos, que se identifica com a realidade de Layken e parece entendê-la como ninguém. A atração entre os dois é inevitável, mas talvez o destino não esteja pronto para aceitar esse amor. 


O que achei:


 "— Toda mulher deve ser capaz de responder três perguntas antes de se comprometer com um homem. Se disser "não" a qualquer uma das três, saia correndo.
(...)

– Ele a trata com respeito o tempo inteiro? Essa é a primeira pergunta. A segunda é: se, daqui a vinte anos, ele fosse exatamente a mesma pessoa que é hoje, você ainda se casaria com ele? E, finalmente, ele faz com que você queria ser uma pessoa melhor? Se conseguir responder "sim" às três em relação a uma pessoa, então encontrou um homem decente"

O livro conta a história de Layken, uma menina do Texas, que após perder o pai tem a sua vida transformada. Sua família (mãe e o irmão caçula) começam a passar por algumas dificuldades e ela é obrigada a se mudar para Michigan. Lake a principio odeia a ideia e não a aceita bem ao princípio. Mas tudo muda quando conhece o seu vizinho Will, um jovem de 21 anos que também tem um irmão caçula e além de lindo é um fofo. Logo eles se envolvem, paqueram, ele no primeiro encontro a leva em um lugar de "Slam" que seria poesias que são recitadas no palco, com uma luz sobre a pessoa e ditas com fervor em certos pontos. Daquela forma bem emocionante e intensa. Lake acha que Will é perfeito e que poderia sim ser feliz na nova cidade. Até que... No seu primeiro dia de aula tem uma grande surpresa ao encontrar Will ali e descobrir que o destino os uniu, mas não como ela gostaria.


“Na poesia dos dois, talvez a estrofe perfeita seja solitária e ímpar. E amor rime com dor.”

Confesso que o amor arrebatador deles (apesar deles serem um casal fofo/com química) não me convenceu de início. Eu sou um pouco cética com "instalove" (amor que acontece de repente) e o fato deles serem tão intensos, sendo que trocaram UM beijo só até quase metade do livro, me deixou um pouco "ãn como assim ele/ela faria isso por ele/ela" lá pelo meio eu pensei "mas aí não vai acontecer nada? Vai ficar nisso?" hahaha Que chata ne? Eu sei. Mas fazia tempo que eu não lia um livro tão cheio de SENTIMENTO. Tão cheio de sensações e emoções. Mesmo não acontecendo nada de grande. Porém, na medida em que as páginas voavam eu pude sentir que métrica não era sobre Will e Lake. Métrica essa sobre sentimentoS, sobre vidas, sobre segredos, sobre perdas, sobre mentiras, sobre dor, sobre sentir falta e sobre amor. O verdadeiro amor. Amor além da pele, além do carnal, além do homem e mulher. O real significado do amor. 




"Nãos é só as mentiras que a música está se referindo. É à vida. Não dá para fugir para outra cidade, outro lugar, outro estado. A coisa de que a pessoa está fugindo, seja ela qual for, vai junto com ela. E fica com ela até a pessoa descobrir uma maneira de confrontá-la."

Isso é uma grande qualidade da escrita da autora. É difícil passar sentimento em forma de palavras de forma tão intensa mesmo não relatando grandes acontecimentos. É fácil "entrar" no livro. É fácil se imaginar como um deles mesmo no início ter achado um pouco demais. Talvez seja erro MEU. Por estar tão acostumada com livros que precisam de ação para explorar algo maior. Métrica é um livro bem gostoso de ler. A leitura é bem fluida e quando você percebe já leu um monte (eu mesmo li o livro em um dia!). A Colleen coloca um leve ar cômico nos seus diálogos o que é muito bom para aliviar a narrativa. É cheio de trechos de músicas e as belas letras dos "Slam" (poemas). Muito fofinho. Infelizmente não tive como ler "com trilha sonora" escutando a banda preferida do casal: The Avett Brothers porque li no meu trabalho. Só o finalzinho que li escutando a faixa "Morning Song" (que é uma fofura! Folk e Indie são os melhores estilos da vida). Mas estou baixando agora mesmo as músicas deles para escutar e lembrar da história! ♥ E que coisa maravilhosa eram as partes do Kel e do Caulder!!! Overdose de fofura! Pensando bem agora não tem nem um personagem que eu não tenha gostado. Adorei todos e de como cada um teve o seu momento de "brilho" e sua importância na trama. 




Acredito que o fato de eu ter esperado o grande "frenesi" em cima desse livro ter passado para poder ler me ajudou a aproveitá-lo melhor. Não esperar tanto e mergulhar melhor na história. Apesar de que ainda não sinto vontade de ler os outros livros da série "Slammed" (eu falo série porque eu não lembro bem agora quantos livros são haha) porque eu acho que Métrica falou por si. Bastou. Uma leitura especial que eu prefiro não correr o risco de estragar a boa lembrança com outros volumes. Ah! A não ser por Eddie! Que personagem massa!! Se tiver algum livro dela, vou ler na hora haha. A maioria dos comentários que escutei sobre o livro sempre foi sobre como ele tem o poder de arrancar todas as lágrimas que você tem. Comigo não foi bem assim. Eu lagrimei apenas uma vez e nada teve com a Lake, Will ou com a família deles e sim com uma cena LINDA envolvendo a Eddie. Que personagem ♥ Mas não ter me tirado todas as lágrimas de forma alguma diminui o brilho desta obra maravilhosa. Entrou para os meus favoritos. Fofura!


"Tum Tum
Tum Tum
Tum Tum
Está escutando isso?
É o som do seu coração batendo."

Sobre a autora


Colleen Hoover nasceu 11 de dezembro de 1979, em Sulphur Springs, Texas. Ela cresceu em Saltillo, Texas, e formou-se a partir de Saltillo High School, em 1998. Em 2000, ela se casou com Heath Hoover, com quem ela já tem três filhos e um porco chamado Sailor. Hoover formou na Texas a & M-Commerce com uma licenciatura em Serviço Social. Ela trabalhou vários trabalhos de ação social e de ensino, até que ela começou sua carreira como escritora. Em novembro de 2011, Colleen começou a escrever seu primeiro romance, sem nenhuma intenção de ser publicado. Ela foi inspirada por um poema lírico, "decidir o que ser e ir ser isso", a partir de uma canção Avett Brothers "Cabeça cheia de dúvidas / estrada cheia de promessas". Devido a isso, ela incorporou letras Avett Brothers em toda a história. Depois de alguns meses, seu romance foi revisado e dado 5 estrelas por grande blogger de livros, Maryse Preto. Com isso, as vendas aumentaram rapidamente, e por insistência dos fãs, teve sua sequela, Pointo de Retreat, ambos na lista New York Times Best Seller.



Sobre a edição: Eu amei essa edição de Métrica. O livro é menorzinho o que deixa ele com ar de livro "grosso", mas não é. As folhas são amareladas, a diagramação é ótima. Bom espaçamento, letras grandes e fonte confortável. Não tem grandes trabalhos de detalhes, mas achei que combinou com o ar singelo da história. Achei ótima! 


Nas telinhas: Lorenzo di Bonaventura adquiriu os direitos de Métrica e um caso perdido (outra série da autora) em 2013/2014. Porém eu nunca ouvi qualquer noticia sobre estar pré-produção e nem nada. Pelo visto vai ser mais um desses livros que tem os direitos comprados e vai pra geladeira. Odeio quando isso acontece!




Nota no Skoob

É isso.

Alguém já leu? 


XX Beijos XX

Agatha 125 Anos + Projeto #LendoAgathaChristie



Oi gente! Lá vou eu me meter em mais um projeto haha. 

Nesta terça-feira (15), a famosa "Rainha do Crime" completaria 125 anos; Agatha Christie é uma das autoras mais lidas da literatura mundial e desde que eu tive a minha primeira experiencia com ela, não quis mais parar! Cada livro é um novo amorzinho e eu desejo conhecer cada livro dela. Projeto para a vida, mas vamos lá!

Sobre a autora




 "A escrita é um grande conforto para pessoas como eu, que estão inseguros sobre si mesmos e têm dificuldade para expressar-se corretamente."

Dame Agatha Mary Clarissa Mallowan (Torquay, 15 de Setembro de 1890 — Wallingford, 12 de Janeiro de 1976), mundialmente conhecida como Agatha Christie, foi uma romancista policial britânica, autora de mais de oitenta livros. Seus livros são dos mais traduzidos de todo o planeta, superados apenas pela Bíblia e pelas obras de Shakespeare, com mais de 4 bilhões de cópias vendidas em diversas línguas. Conhecida como Duquesa da Morte, Rainha do Crime, dentre outros títulos, criou os famosos personagens Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence Beresford e Parker Pyne, entre outros.

Os detetives:

Hercule Poirot ou simplesmente Poirot é um grande detetive fictício e protagonista da maioria dos livros de Agatha Christie. Um grande número das obras onde Poirot aparece se tornaram filmes, séries de televisão, rádio e teatro. Foi vivido no cinema por Albert Finney e por Sir Peter Ustinov e na série televisiva por David Suchet. O detetive aparece em mais de 40 romances de Agatha Christie e protagoniza desde 1989 a série britânica "Agatha Christie's Poirot" onde é interpretado por David Suchet. Poirot é uma personagem extremamente extravagante, não é nada modesto, e está sempre se gabando da forma como usa as suas células cinzentas. Possui um grande e belo bigode que é o que melhor o identifica, e tem sempre uma aparência elegante e impecável. Poirot é um grande fã da ordem e do método, daí estar sempre impecavelmente vestido. Chega, em certos momentos, a ser rabugento. Costuma dizer ao seu amigo Hastings que: "o seu crime de sonho seria realizado com ordem e método" e acredita que "se houvesse um criminoso assim, seria impossível, incluindo o próprio Hercule Poirot, descobrir o verdadeiro culpado". Diz ainda que a mente humana não tem nenhuma originalidade, pois quando um criminoso comete um crime, o seu método psicológico é sempre o mesmo, o detetive também acrescenta a isso o fato de "conhecer a natureza humana". Para evitar que continuassem a explorar seu personagem depois de sua morte, Agatha Christie decidiu matar Poirot em um romance escrito na década de 1940, mas que, segundo ordens expressas suas, só deveria ser publicado após sua morte. Por essa razão, Cai o pano somente foi lançado em 1975. A ação já começa com Poirot doente e sua morte fecha a trama. Uma despedida dupla, da criatura e de sua criadora.  O livro chamou tanta atenção, que rendeu a Hercule Poirot um obituário no jornal norte-americano The New York Times, e foi o primeiro personagem fictício a ter lugar na primeira página do jornal. 


"Por que não seria belga meu detetive? Deixei que crescesse como personagem. Deveria ter sido inspetor, de modo a poder ter certos conhecimentos sobre crimes. Seria meticuloso, ordenado, pensei com meus botões, enquanto arrumava meu quarto. Um homenzinho bem ordeiro. Parecia-me até que o via, um homem muito alinhado, sempre cuidando de colocar tudo no devido lugar, amante dos objetos aos pares, das coisas quadradas, e não redondas. . E seria muito inteligente — teria muitas células cinzentas —, essa era uma boa frase, devia recordá-la: ele possuiria não poucas células de matéria cinzenta. Seu nome seria espetacular — um desses nomes como existiam na família de Sherlock Holmes. Como era mesmo o nome do irmão dele? Mycroft Holmes! E se chamasse ao meu homenzinho Hercules? Ele seria um homem baixo — Hercules seria mesmo um bom nome. Seu sobrenome era mais difícil. Não sei por que me decidi por Poirot. Se fui eu própria quem o inventou, ou se o vi em algum jornal, ou escrito em algum lugar, não sei — mas assentei que seria esse o nome. Combinava bem, não com Hercules, com s, mas sim com Hercule — Hercule Poirot. Estava certo, assente, graças a Deus!(...)"


Jane Marple, normalmente conhecida como Miss Marple, é uma personagem de ficção presente em doze romances e em vinte contos policiais de Agatha Christie. Miss Marple é uma senhora solteirona que vive no vilarejo de St. Mary Mead e atua como detetive amadora. Ela desvenda os mais intrincados mistérios, baseando-se apenas em seu profundo conhecimento da natureza humana.  É uma anciã que mora na pequena aldeia inglesa de St. Mary Mead. Aparentemente é uma idosa comum, que se veste com roupas de lã e é vista, frequentemente, tricotando e tirando as ervas daninhas de seu jardim. Às vezes, é considerada confusa ou caduca, mas quando passa a resolver mistérios, mostra ter uma mente lógica e afiada, e um conhecimento incomparável da natureza humana com todas as suas fraquezas, forças, truques e excentricidades.O personagem de Jane Marple em seu primeiro livro, Assassinato na Casa do Pastor, é notadamente diferente de como ela se parece em livros posteriores. Esta versão de Miss Marple é fofoqueira e não é especialmente agradável. Os cidadãos de St. Mary Mead estão cansados de sua natureza curiosa e de como ela parece esperar o pior de todo o mundo. Em livros posteriores, ela se torna mais amável e moderna. Marple protagonizou 12 romances e 20 contos, que iam desde a pitoresca Inglaterra rural de Um Corpo na Biblioteca até o glamour de O Caso do Hotel Bertram e uma ilha em Mistério no Caribe. Muitas atrizes interpretaram Miss Marple na TV e cinema, Gracie Fields foi a primeira, na versão televisiva de A Murder is Announced, em 1956. Margaret Rutherford interpretou Miss Marple em quatro filmes da MGM vagamente baseados na obra de Agatha, e também em The Murder Alphabet, ao lado de Tony Randall, que interpretou Poirot. Helen Hayes, vencedora de dois Oscares, interpretou Marple em A Caribbean Mystery de 1983 e They Do It with Mirrors de 1984. Joan Hickson foi Miss Marple nas adaptações da BBC nos anos 90. Joan havia interpretado uma empregada em Murder, she Said, que tinha Rutherford como Marple. Por fim Geraldine McEwan interpretou a detetive nas adaptações da ITV em 2004, sendo substituída por Julia McKenzie em 2009. Muitos dizem que Miss Marple é a detetive favorita da Agatha.


"Não houve maldade em Miss Marple, ela simplesmente não confiava nas pessoas. Embora ela esperasse o pior, muitas vezes ela aceitou gentilmente as pessoas, apesar do que eles eram." 

Tommy e Tupppence Beresford  formam o único casal utilizado pela autora em mais de um livro. Um detalhe interessante é que, ao contrário do que acontece na maioria das vezes, eles envelhecem entre um volume e outro. No primeiro livro em que aparecem, O Adversário Secreto, publicado em 1922, ainda solteiros, os dois amigos de infância entram quase por brincadeira em um perigoso jogo de espionagem. Ao todo o casal de jovens participou de 5 livros da autora, entre eles uma coletânea de contos: O Inimigo Secreto, M ou N?, Um Pressentimento Funesto, Sócios no Crime e Portal do Destino. Agatha descreve Tommy como agradavelmente feio, mas inequivocamente um cavalheiro, é considerado lento o que é o contraponto perfeito à impetuosidade de Tuppence, os amigos casam-se no final do primeiro livro e têm três filhos: os gêmeos Derek e Deborah, e a filha adotiva Betty. Partners in Crime virou uma série de televisão em 1984, indo ao ar pela LWT, tendo James Warwick como Tommy e Francesca Annis como Tuppence, a série levou ao ar 10 dos 15 contos pertencentes ao livro. O casal voltou no filme The Secret Adversary, de 1985.

Parker Pyne é um empregado aposentado do governo, ele se define como "o detetive do coração". De fato, seu interesse é pela felicidade alheia, tanto que nos anúncios que coloca nos jornais, ele pergunta: Você é feliz? Se não for, procure Mr. Parker Pyne, no nº. 17 da Rua Richmond. Parker Pyne aparece em duas obras de Agatha Christie. O detetive Parker Pyne surgiu em 1934 no livro de pequenos contos Parker Pyne Investigates. Pyne não se considerava um detetive, mas sim um especialista em coração, cuja especialidade era curar a infelicidade das pessoas. Os primeiros seis contos com Parker Pyne, são casos simples ocorridos em Londres, posteriormente, histórias mais complexas, como uma viagem ao Oriente Médio em pleno Orient Express (de Assassinato no Expresso do Oriente), ser conselheiro de testamentos, Pyne chega até mesmo a fazer um cruzeiro pelo Nilo. Posteriormente, Pyne aparece no livro The Regatta Mystery, que também possui histórias de Hercule Poirot e Miss Marple. O detetive, ou melhor, médico do coração, é descrito como um homem gordo, careca, por volta de seus 60 anos, possui uma teoria, segundo a qual, existem 5 tipos de infelicidade, mas todas elas têm cura, Pyne usa métodos nada tradicionais, e engenhosamente engana os suspeitos e cura a infelicidade. E em algum momento as histórias de Parker Pyne e Hercule Poirot se cruzam, Mrs. Ariadne Oliver, amiga de Pyne, auxilia Poirot em alguns crimes.

Ariadne Oliver escreve romances de mistério e sempre procura ajudar o detetive belga Hercule Poirot nas histórias em que aparece. No entanto, sua propalada "intuição feminina" quase sempre leva a conclusões errôneas. Assim, ela funciona mais como alívio cômico do que, propriamente, como elemento útil das investigações. Entre suas características marcantes está sua adoração por maçãs e seu cabelo "rebelde". Sua primeira aparição, no entanto, não foi em um livro de Hercule Poirot. Foi no livro Parker Pyne Investigates onde auxilia o detetive Parker Pyne em um de seus casos. Em seus livros, ela criou o detetive finlandês Sven Hjerson, de quem sempre reclama. Isso é visto como um espelho do que Agatha Christie pensa de Poirot, bem como de suas reflexões sobre sua própria obra.  A detetive, também já apareceu nas telas, começando pelo filme Dead Man's Folly de 1986, adaptação do romance homônimo, onde é interpretada por Jean Stapleton, e também contracenou com David Suchet, em episódios recentes de Agatha Christie's Poirot, como é o caso de Cards on the Table, que foi ao ar em 2005.

Detetives por acaso: Alguns dos mais famosos livros de Agatha, não são protagonizados nem por Poirot, ou Miss Marple, nem mesmo pelo casal Tommy e Tuppence, ou Ariadne Oliver, são pessoas comuns, que de alguma forma são empurradas para um mistério. Um bom exemplo deste tipo de detetive, Dr. Arthur Calgary, de Punição para a Inocência, no romance, o médico, ao retornar da Austrália, descobre um álibi, de um homem condenado injustamente, e são as diversas pistas encontradas por Calgary, que o levam a desvendar um assassinato. Já em Por que não Pediram a Evans?, Agatha forma uma dupla de investigadores bem diferentes de Tommy e Tuppence, formada pelos amadores Bobby Jones e Frankie Derwent, que além de tudo, são bem atrapalhados e caem em algumas armadilhas de seus inimigos, mas mesmo assim conseguem solucionar o mistério colocado em seu caminho. Além disso Noite sem Fim e The Pale Horse, são protagonizados por amadores, e ainda por cima em 1ª pessoa. Em "Noite sem fim", o jovem Michael Rogers tenta desvendar o assassinato de sua esposa Ellie. Já The Pale Horse, talvez seja um dos livros mais singulares de Agatha nele, Mark Easterbrook, tenta desvendar uma série de assassinatos, envolvendo supostas bruxas e um misterioso cavalo amarelo. E em "O Mistério dos 7 Relógios", a intrigada Bundle Brent, filha do displicente Lord Caterham, ao ver dois amigos dela serem mortos por uma suposta sociedade secreta, procura desvendar tais desfechos junto com a ajuda do Superintendente Battle, policial que a aconselha a se precaver de alguma represália desta seita formada por estranhos 7 personagens, alguns deles infiltrados na trama. 




Seguem abaixo todos os títulos, que estão listados por ordem de publicação da versão original. Essa lista eu achei no blog Viagem Literária :):

1920 O Misterioso Caso de Styles (Resenha)
1922 O Adversário Secreto - LIDO (Resenha
1923 Assassinato no campo de Golfe 
1924 Poirot Investiga
1924 O Homem do Terno Marrom
1925 O Segredo de Chimneys
1926 O Assassinato de Roger Ackroyd - LIDO
1927 Os Quatro Grandes
1928 O Mistério do Trem Azul
1929 O Mistério dos Sete Relógios
1929 Sócios no Crime
1930 O Misterioso Sr. Quin
1930 Assassinato na Casa do Pastor
1931 O Mistério de Sittaford
1931 A Morte do Almirante
1932 A Casa do Penhasco
1932 Os Treze Problemas
1933 Treze à Mesa
1933 O Cão da Morte
1934 Assassinato no expresso do Oriente - LIDO (Resenha)
1934 O Mistério de Listerdale
1934 Por que não pediram à Evans?
1934 O Detetive Parker Pyne
1934 Tragédia em Três Atos
1935 Morte nas Nuvens
1936 Os Crimes ABC - LIDO (Resenha)
1936 Morte na Mesopotâmia - LIDO (Resenha)
1936 Cartas na Mesa
1937 Assassinato no Beco
1937 Poirot Perde uma Cliente
1937 Morte no Nilo - LIDO (Resenha)
1938 Encontro com a Morte
1938 O Natal de Poirot
1939 É fácil matar
1939 O Caso dos Dez Negrinhos/E não sobrou nenhum - LIDO (Resenha)
1939 Um Acidente e Outras Histórias
1940 Cipreste Triste
1940 Uma Dose Mortal
1941 Morte na Praia
1941 M ou N?
1942 Um Copo na Biblioteca
1942 Os Cinco Porquinhos
1942 A Mão Misteriosa
1944 Hora Zero
1944 E no Final a Morte
1945 Um Brinde de Cianureto
1946 A Mansão Hollow - LIDO (Resenha)
1947 Os Trabalhos de Hércules
1948 Seguindo a Correnteza
1948 Testemunha de Acusação (contos)
1949 A Casa Torta
1950 Os Três Ratos Cegos e Outras Histórias
1950 Convite para um Homicídio
1951 Aventura em Bagdá
1951 A Morte da Sra. McGinty
1952 Um Passe de Mágica
1953 Depois do Funeral
1953 Cem Gramas de Centeio
1954 Um Destino Ignorado
1954 Morte na Rua Hickory
1956 A Extravagância do Morto
1957 A Testemunha Ocular do Crime
1958 Punição para a Inocência
1959 Um Gato entre os Pombos
1960 A Aventura do Pudim de Natal
1961 O Cavalo Amarelo
1962 A Maldição do Espelho
1963 Os Relógios
1964 Mistério no Caribe
1965 O caso do Hotel Bertram
1966 A Terceira Moça
1967 Noite Sem Fim
1968 Um Pressentimento Funesto
1969 A Noite das Bruxas
1970 Passageiro para Frankfurt
1971 A Mina de Ouro
1971 Nêmesis
1972 Os elefantes não esquecem
1973 Portal do Destino
1974 Os Primeiros Casos de Poirot
1975 Cai o Pano
1976 Um Crime Adormecido
1977 Autobiografia
1979 Os Últimos Casos de Miss Marple
1983 Um Furo Jornalístico/ O Cadáver Atrás do Biombo
1997 Enquanto houver luz (Contos nunca publicados)
2008 A Teia da Aranha
2008 Poirot Sempre


E aí? Alguém vem comigo? ♥



Beijos! E Harry B-Day para Agathinha! 



Ps. Assim como o desafio da Rory Gilmore, este post ficará fixo e será atualizado na medida que eu for lendo assim como os links para resenhas :) Fontes das informações estão linkadas no post.



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